quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não sou radical, também me apego.

Tenho sempre dito aqui que eu tenho um enorme prazer em me desfazer das coisas que já não usamos.
A sério. E me casei com uma pessoa que tem grande pena de dar coisas. É um tanto acumulador, e os filhos puxaram o pai no apego.
Não me lembro nunca de ter me arrependido de algo que dei, a verdade é que nem me lembro mais da ¨coisa dada¨. E, se eu não conto que vou me desfazer de algo à familia, a verdade é que nem eles percebem que ¨a coisa¨ já foi embora.
Vou a conta gotas, desfaço de uma coisinha aqui, outra ali... mas parece que não é nunca suficiente, sempre há coisas a chegar. Até tenho sacos já prontinhos no armário das crianças onde coloco as roupas e sapatos que não tem mais utilidade e tudo vai embora rapinho.
Sempre disse a mim mesma que não iria  guardar lembranças, pois estas estão no coração e na memória.
Mas descobri uma coisa que vou querer sempre perto de mim, por toda a vida.
São quatro livros que eu sempre contei as histórias para Pipa, e ela amava, e que agora são os livros preferidos do Gui também... Eles adoram, se antecipam e até a Pi, que já está tão grande, fica sempre nos rondando quando estou a contar as histórias ao Gui.
Esses livros estarão sempre com a gente, e espero poder contar essas histórias ao meus netos:

Viajar no Autocarro amarelo-  Uma sequência de crianças que vão entrando no autocarro da escola, com um ritmo e rima deliciosos. Há um autocarro de plástico que passeia entre as páginas... adorável!




 A que sabe a Lua?
Também uma sequência com animais que querem alcançar a lua.
Imagino que quase todas as crianças já imaginaram a possibilidade de subir, escalar até alcançar a lua.


 Onde está o Urso Tico?
Também uma sequência de brinquedos.
A protagonista se chama Pipa, razão pela qual eu trouxe o livro... Muito fofinho!

O Monstro das Festinhas
Lindo demais, ternurento, a ilustração é maravilhosa, a história cheia de ritmo e fofinha.

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